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Todos os anos a Misericórdia do Porto se recolhe em memória, meditação e oração com os mortos. Cuidar de quem parte para a última viagem é a sua derradeira Obra de Misericórdia, tanto da série das Obras corporais como das espirituais.
Mesmo num tempo como o nosso, em que há serviços sociais públicos, esta missão não perde sentido.
A Santa Casa da Misericórdia do Porto celebra uma liturgia no Cemitério do Prado do Repouso para exercitar a Comunhão dos Santos, para lá da fronteira misteriosa entre a vida e a morte. Os que partiram estão mais próximos de nós do que nós estamos deles. Eles vivem connosco, mas não nos é dado ainda viver com eles. O abraço de Deus recolhe os que partiram como o agricultor recolhe o trigo do futuro pão e da nova sementeira.
Nos dias de Todos os Santos e de Fiéis Defuntos, vamos recolher-nos em oração, pois a oração de Jesus reúne os corações de todos, para lá do tempo da dispersão, e antecipa a irmandade em que seremos unidade e diversidade na mesa final da vida.
Jorge Cunha
Capelão-mor da Misericórdia do Porto
Participe na Homenagem às almas dos Irmãos e Benfeitores AQUI.
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